Identificar pontos fracos em seu sistema de esgoto antes que eles se transformem em situações de crise pode poupar energia, recursos financeiros e inconvenientes. As indicações de anomalias no sistema de esgoto não são somente claras, mas frequentemente detectadas através de alterações no funcionamento habitual de seus dutos. Em particular, caso tenham iniciado o ouvido de barulhos espumaçantes provenientes de suas torneiras ou sanitários, isto pode revelar a existência de um engarrafamento em sua linha de esgoto. Tais ruídos surgem porque a corrente usual da água está sendo obstruída, resultando em bolhas de ar aprisionadas nas canalizações.
Outro aviso frequente é o escorrimento tardio de diversos equipamentos simultaneamente, tais como lavatórios, banheiras e sanitários. Isto geralmente denota um problema mais extenso no sistema de esgoto, ao invés de um congestionamento específico e isolado. Adicionalmente, cheiros nauseabundos que irradiam dos torneiros também podem constituir um sinal robusto de que materiais orgânicos estão sedimentando em sua linha de esgoto, provavelmente decorrentes de congestionamentos ou até mesmo falhas estruturais nas condutas. Estes sintomas, ao serem considerados coletivamente, implicam a necessidade de uma verificação especializada visando prevenir questões maiores, como alagamentos domésticos e prejudicamentos substanciais à base de sustentação do edifício.
O que causa o mau cheiro vindo dos ralos?
Os aromas nauseantes provenientes dos ralos poderiam ser mais do que apenas uma moléstia; eles podem revelar questões subjacentes no sistema de encanamentos que requerem inspeção. Um dos motivos frequentes desses aromas resulta da acumulação de bactérias e lixo dentro das tubulações. Conforme decorre o tempo, fragmentos alimentares, cabelo e outros resíduos se amontoam, gerando um terreno adequado para o florescimento bacteriano, responsável pela produção dos aromas. Esta condição é normalmente intensificada pelos engarrafamentos, pois podem deter ainda mais detritos nas tubulações.
Outro possível origem de má fragrância está relacionada à secagem do sifão, chamado armadilha P, concebido para guardar um pequeno volume d’água, impedindo assim a entrada de gases residuais. Caso um ralo esteja inutilizado durante muito tempo, a água na armadilha P pode evaporar-se, concedendo caminho aos gases procedentes dos esgotos até alcançarem o meio circundante. Isto é especialmente observável em habitações onde haja sanitários menos utilizados ou pias para roupa.
Para contrariar tais aromas, sugere-se limpar consistentemente as torneiras com misturas a base de bicarbonato de sódio e vinagre, complementado posteriormente com água morna capaz de auxiliar a dissolver e remover a acumulação de lixo. Porém, quando confrontados com a eventual secagem da armadilha P, bastaria deixar fluir a água periódica para solucionar tal incidente. Contudo, caso estas medidas continuem sem extinguirem os aromas, torna-se indispensável procurar um profissional especializado visando detectar eventualidades mais graves, inclusive comprometimentos ou rupturas das linhas de condução de esgotos.
Por que a água demora tanto para escoar no vaso sanitário?
O atraso no esvaziamento da água no banheiro pode originar-se de diferentes aspectos, sendo a maioria deles simplesmente resolvíveis. Uma dificuldade recorrente está no nível diminuto de água no reservatório, incapaz de gerar uma pressão adequada para despejo efetivo. Isto pode corrigir-se alterando a posição do regulador de nível dentro do reservatório, possibilitando assim a aglomeração adicional de água e elevando a intensidade da descarga.
Outro motivo usual para este retardo é o depósito de sais nos bicos de lançamento do vaso, limitando a capacidade de entrada de água no recipiente durante o processo de evacuação. Realização periódica de limpezas nestes bicos utilizando uma mistura de vinagre ou retirada manual das incrustações através de equipamentos especializados podem restabelecer a função original. Em questões mais intrincadas, tais como reguladores abalados ou problemas envolvendo as válvulas de admissão e esgoto, poderá tornar-se imprescindível procurar serviços de especialistas a fim de certificar reparações competentes e impedir novos contratempos.
Quais os riscos de ignorar um problema na rede de esgoto?
Ignorar as falhas no sistema de esgoto de uma habitação pode trazer graves consequências à saúde dos residentes e também à estabilidade estrutural do imóvel. À medida que esses problemas relacionados ao esgoto são descuidados, há risco de backflow de águas residuais, expostos assim os moradores a perigosas bactérias e vírus capazes de provocarem diversos tipos de doenças, tais como distúrbios gastrintestinais, infecções respiratórias e inflamações dérmicas. Adicionalmente, a permanente umidade favorece o desenvolvimento de fungos e ferrugens, agravando ou acarretando questões respiratórias e alergias.
Em termos de aspectos estruturais, gotejo sinistrados poderão corroer as bases da construção, resultando em fissuras e, em situações extremas, até mesmo em ruínas. No longo prazo, as despesas de conserto associadas a prejuízos estruturais e às limpezas de poluentes poderão ser proibitivas, sem sequer levar em consideração a potencial queda do valor da propriedade. Realizar serviços regulares de manutenção e fazer verificações periódicas nas tubulações sanitárias auxiliarão a detectar e remediar anomalias ante de elas evoluírem para algo mais sério, preservando dessa forma a saúde da população habitante e a segurança do prédio.
Como posso identificar se o problema está na minha rede particular ou na rede pública?
Determinar se um problema de esgoto pertence à rede particular ou à rede municipal pode ser crucial para resolver eficientemente o assunto. Uma maneira básica de diferenciar as responsabilidades é reconhecer a localização do problema em relação à linha de propriedade. Normalmente, os donos das moradias respondem pela tubagem de esgoto que sai de suas casas até chegar à linha de propriedade, denominada de ramal superior. O que fica além desse limite, próximo à conduta geral de esgoto na rua, chama-se ramal inferior e ainda poderá continuar sendo responsabilidade do dono, mesmo estando fora dos limites de seu terreno. Em geral, quando há dilemas particulares ligados às principais tubagens de esgoto, normalmente caberá à cidade ou ao município a responsabilidade.
Ademais, frequentemente a identificação do problema pode ser conseguida por meio de um inquérito com câmera, podendo descobrir exactamente onde o problema está surgindo ao longo da tubagem de esgoto. Caso a dúvida esteja situada no ramal superior, tratar-se-á evidentemente de uma responsabilidade privada. No caso de surgiirem contratempos após o cruzamento do ramal inferior para a zona pública ou em ligação com as conduções principais de esgoto, haverá grande probabilidade de tratar-se de uma responsabilidade pública, todavia o dono ainda poderá precisar participar ativamente do procedimento de reparação. Sempre convém consultar entidades locais ou um especialista sanitarista para confirmar quem tem obrigações e garantir que os reparos sejam executados corretamente.
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Fonte: https://suadecoracao.com/identificar-problemas-tubulacoes-esgoto/
